dobra a folha e passa adianta...
RELATÓRIO DA OFICINA 9
DATA: 27/07/09
TP5 - UNIDADE 17 E 18
ESTILÍSTICA
COERÊNCIA TEXTUAL
“Palavra puxa palavra, uma idéia traz a outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução, alguns dizem que assim é que a natureza compôs as suas espécies.”
(Machado de Assis)
No dia vinte e sete de julho realizamos a nossa nona oficina do Gestar II, no município de Bossoroca, R/S, na qual discutimos temas de noção de estilo e objetivo da estilística, refletimos sobre como as relações harmoniosas entre as partes garantem sua coerência, bem como estabelece a unidade de sentidos em um texto.
Iniciamos com o questionamento: “Quantas vezes você já ouviu ou proferiu a palavra estilo?” A palavra estilo faz parte do vocabulário cotidiano, significando comumente o modo pessoal de fazer algo; o conjunto de características de um objeto, de uma época; elegância no jeito de se comportar ou se vestir. Daí as expressões “estilo de vida”, “estilo moderno”, “ter ou não ter estilo”.
Discutimos as seções de modo a socializar e compartilhar nossas leituras. Apresentei alguns slides, “Os princípios da textualidade”, “Estilística”, para melhor compreender e aprofundar nossos conhecimentos sobre os assuntos tratados nessas unidades.
Para ilustrar o estudo teórico das unidades referente a Estilística e Coerência Textual, dividi a turma e organizei um jogral com o poema “Trem de Ferro”, de Manoel Bandeira, de modo que um grupo lesse os versos repetidos, e outro, o restante do poema. Foi uma atividade enriquecedora para percebermos a sonoridade das palavras de modo a obter um ritmo expressivo para o poema e os professores se sentiram motivados a realizar esta atividade com os alunos.
E para que os alunos estabeleçam a distinção entre a repetição estilística e a que resulta da falta de vocabulário na produção do texto, sugeri aos professores “Indo à sala de aula”, da pág. 32, TP5 e a Atividade 5, mostrando para os alunos que a exploração da sonoridade da frase não existe apenas em criações literárias, mas é comum também nas criações populares.
Para trabalhar a coerência que muito depende dos “olhos” do leitor por que em alguns casos, o que pode parecer coerente para uns pode não ser para outros. Segundo Koch (1990.21) a coerência “deve ser entendida como um princípio de interpretabilidade, ligado à inteligibilidade do texto numa situação de comunicação que o receptor tem para calcular o sentido deste texto”. Realizei uma atividade semelhante ao da página 98 e 99 da TP5. O grupo deverá estar em círculo, onde inicia escrevendo uma frase em uma folha e a seguir dobra-a e entrega ao colega que deverá escrever a frase seguinte, e assim sucessivamente, de modo que todos participem. Ao concluir este trabalho lemos o texto que formou-se a partir da sequência de ideias escritas e debatemos se o texto produzido é coerente ou não.
Realizamos a proposta de análise do texto publicitário, em grupo discutimos como a coerência textual é construída a partir da articulação entre informações do texto e experiências prévias que os leitores têm a respeito do assunto. Depois os grupos expuseram suas análises como: o visual, argumentos persuasivos (apelos), público alvo, articulação do verbal e não verbal, ideias explicitas e implícitas e o texto como um todo e depois cada parte e como elas se articulam na unidade textual. Trabalhar com textos publicitários é uma atividade muita enriquecedora por isso sugeriu aos professores que levam diversas propagandas para os alunos analisarem, mostrando que também muitas vezes há incoerência nas propagandas.
Passamos então, ao relato das atividades escolhidas pelos professores, desenvolvidas em sala de aula, tendo como objetivo a socialização de suas experiências, pois os relatos diversos de atividades escolhidas trazem para a oficina uma diversidade de possibilidades que caracterizam as práticas pedagógicas. A maioria dos professores não conseguiu terminar as atividades devido ao pouco tempo e o recesso escolar. As atividades do Avançando na Prática mais sugerida foram o da Unidade 18, da página 82, que tem por objetivo o desenvolvimento das habilidades de procurar as pistas que tornam uma imagem coerente e o Avançando na Prática da página 105, que propõe um trabalho articulado sobre a coerência textual. Os professores angustiados colocam que uma das maiores dificuldades é fazer com que os alunos produzem textos coerentes. Foi ressaltado que devemos trabalhar todo o dia a coerência, orientando, chamando a atenção e mostrando os elementos que podemos usar para dar qualidade a um texto.
No momento final, realizamos a avaliação do encontro e como as próximas unidades continuam a trabalhar com características textuais e a relação entre a argumentação e linguagem, terminei a oficina provocando a curiosidade dos professores sobre estes temas, com as perguntas como: “Para que usamos a linguagem?”, “Seremos seres argumentativos?” "Gostamos quando obtemos a reação esperada às nossas ideias?”“ Como costumam fazer isso?”.
Formadora: Maria Aparecida Andres Nascimento
Bossoroca, R/S
DATA: 27/07/09
TP5 - UNIDADE 17 E 18
ESTILÍSTICA
COERÊNCIA TEXTUAL
“Palavra puxa palavra, uma idéia traz a outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução, alguns dizem que assim é que a natureza compôs as suas espécies.”
(Machado de Assis)
No dia vinte e sete de julho realizamos a nossa nona oficina do Gestar II, no município de Bossoroca, R/S, na qual discutimos temas de noção de estilo e objetivo da estilística, refletimos sobre como as relações harmoniosas entre as partes garantem sua coerência, bem como estabelece a unidade de sentidos em um texto.
Iniciamos com o questionamento: “Quantas vezes você já ouviu ou proferiu a palavra estilo?” A palavra estilo faz parte do vocabulário cotidiano, significando comumente o modo pessoal de fazer algo; o conjunto de características de um objeto, de uma época; elegância no jeito de se comportar ou se vestir. Daí as expressões “estilo de vida”, “estilo moderno”, “ter ou não ter estilo”.
Discutimos as seções de modo a socializar e compartilhar nossas leituras. Apresentei alguns slides, “Os princípios da textualidade”, “Estilística”, para melhor compreender e aprofundar nossos conhecimentos sobre os assuntos tratados nessas unidades.
Para ilustrar o estudo teórico das unidades referente a Estilística e Coerência Textual, dividi a turma e organizei um jogral com o poema “Trem de Ferro”, de Manoel Bandeira, de modo que um grupo lesse os versos repetidos, e outro, o restante do poema. Foi uma atividade enriquecedora para percebermos a sonoridade das palavras de modo a obter um ritmo expressivo para o poema e os professores se sentiram motivados a realizar esta atividade com os alunos.
E para que os alunos estabeleçam a distinção entre a repetição estilística e a que resulta da falta de vocabulário na produção do texto, sugeri aos professores “Indo à sala de aula”, da pág. 32, TP5 e a Atividade 5, mostrando para os alunos que a exploração da sonoridade da frase não existe apenas em criações literárias, mas é comum também nas criações populares.
Para trabalhar a coerência que muito depende dos “olhos” do leitor por que em alguns casos, o que pode parecer coerente para uns pode não ser para outros. Segundo Koch (1990.21) a coerência “deve ser entendida como um princípio de interpretabilidade, ligado à inteligibilidade do texto numa situação de comunicação que o receptor tem para calcular o sentido deste texto”. Realizei uma atividade semelhante ao da página 98 e 99 da TP5. O grupo deverá estar em círculo, onde inicia escrevendo uma frase em uma folha e a seguir dobra-a e entrega ao colega que deverá escrever a frase seguinte, e assim sucessivamente, de modo que todos participem. Ao concluir este trabalho lemos o texto que formou-se a partir da sequência de ideias escritas e debatemos se o texto produzido é coerente ou não.
Realizamos a proposta de análise do texto publicitário, em grupo discutimos como a coerência textual é construída a partir da articulação entre informações do texto e experiências prévias que os leitores têm a respeito do assunto. Depois os grupos expuseram suas análises como: o visual, argumentos persuasivos (apelos), público alvo, articulação do verbal e não verbal, ideias explicitas e implícitas e o texto como um todo e depois cada parte e como elas se articulam na unidade textual. Trabalhar com textos publicitários é uma atividade muita enriquecedora por isso sugeriu aos professores que levam diversas propagandas para os alunos analisarem, mostrando que também muitas vezes há incoerência nas propagandas.
Passamos então, ao relato das atividades escolhidas pelos professores, desenvolvidas em sala de aula, tendo como objetivo a socialização de suas experiências, pois os relatos diversos de atividades escolhidas trazem para a oficina uma diversidade de possibilidades que caracterizam as práticas pedagógicas. A maioria dos professores não conseguiu terminar as atividades devido ao pouco tempo e o recesso escolar. As atividades do Avançando na Prática mais sugerida foram o da Unidade 18, da página 82, que tem por objetivo o desenvolvimento das habilidades de procurar as pistas que tornam uma imagem coerente e o Avançando na Prática da página 105, que propõe um trabalho articulado sobre a coerência textual. Os professores angustiados colocam que uma das maiores dificuldades é fazer com que os alunos produzem textos coerentes. Foi ressaltado que devemos trabalhar todo o dia a coerência, orientando, chamando a atenção e mostrando os elementos que podemos usar para dar qualidade a um texto.
No momento final, realizamos a avaliação do encontro e como as próximas unidades continuam a trabalhar com características textuais e a relação entre a argumentação e linguagem, terminei a oficina provocando a curiosidade dos professores sobre estes temas, com as perguntas como: “Para que usamos a linguagem?”, “Seremos seres argumentativos?” "Gostamos quando obtemos a reação esperada às nossas ideias?”“ Como costumam fazer isso?”.
Formadora: Maria Aparecida Andres Nascimento
Bossoroca, R/S