Relatório da Oficina 3 e 4 da TP2 – 8h
Data: 10/11/09
TP2 : Unidade -5 e 6
Gramática: seus vários sentidos
A frase e sua organização
TP2: Unidade-7 e 8
A arte: formas e função
Linguagem figurada
“É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática.”
Paulo Freire.
No dia 10 de novembro aconteceu a oficina 3 e 4 da TP2, nas dependências do Auditório Municipal João Luiz Bandeira de Bossoroca- RS, que teve por finalidade socializar conhecimento sobre a gramática: seus vários sentidos, refletindo sobre as várias acepções que a palavra gramática tem nos estudos lingüísticos, a frase e sua organização, estudamos as várias formas lingüísticas de estruturar o texto das mais simples às mais complexas, bem como a ajudar nossos alunos a compreender e usar essas estruturas. Tratamos também da arte, suas características, em especial da literatura. Ocorreu de forma bastante enriquecedora e proveitosa.
Data: 10/11/09
TP2 : Unidade -5 e 6
Gramática: seus vários sentidos
A frase e sua organização
TP2: Unidade-7 e 8
A arte: formas e função
Linguagem figurada
“É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática.”
Paulo Freire.
No dia 10 de novembro aconteceu a oficina 3 e 4 da TP2, nas dependências do Auditório Municipal João Luiz Bandeira de Bossoroca- RS, que teve por finalidade socializar conhecimento sobre a gramática: seus vários sentidos, refletindo sobre as várias acepções que a palavra gramática tem nos estudos lingüísticos, a frase e sua organização, estudamos as várias formas lingüísticas de estruturar o texto das mais simples às mais complexas, bem como a ajudar nossos alunos a compreender e usar essas estruturas. Tratamos também da arte, suas características, em especial da literatura. Ocorreu de forma bastante enriquecedora e proveitosa.
A oficina teve inicio com a leitura da mensagem “Aprendi que...” essa mensagem nos fez refletir que é preciso compartilhar o que se aprende para de fato, aprender o que se ensina. Neste caminho de muitos tropeços e de soluções nem sempre fáceis, o melhor de tudo é saber que existem sim, pessoas como vocês,que procuram novas alternativas para velhos problemas e que acreditam, acima de tudo, na capacidade do ser humano de se atualizar, de se refazer, de estar sempre aprendendo mais. E o Gestar foi um presente muito valioso para nós que estamos em busca de dias melhores na educação.
Logo após, abrimos as discussões sobre os conteúdos tratados nas unidades, verificando as dúvidas e críticas dos professores em relação ao conteúdo e à aplicação das propostas .
Antes de começarmos a abordar às várias concepções de gramática solicitei que os professores falassem sobre que conceito eles têm de gramática e como trabalham. Após as colocações refletimos sobre as três concepções da gramática : a interna, a descritiva e a normativa.Lembrei aos professores que no ensino-aprendizagem da língua, é fundamental a consideração da gramática interna, pois o trabalho com a língua não só tem de partir dela, como tem de procurar ampliá –la. É fundamental que o professor perceba que quanto mais o aluno for exposto a textos diferentes e convidado a produzir textos diferentes, mais sua gramática implícita estará sendo ampliada.
O estudo reflexivo da gramática é quase sempre um desdobramento natural de um bom ensino produtivo da língua. Raramente, o ensino produtivo não implica algum tipo de questionamento e de reflexão.Bons exemplos desse trabalho são os estudos de interpretação e o de reescrita de nossa produção.
Após as discussões referente as concepções da gramática e o Ampliando nossas referências da pagina 36 e a realização das questões para a compreensão e reflexão sobre o texto, alguns professores se manifestaram dizendo que ainda têm dificuldade de se desprender da gramática normativa, pois foram preparados dentro desta proposta, onde o mais importante é ensinar as regras.Mas chegamos a conclusão que não basta ensinar os conteúdos gramaticais por si só, é necessário fazê-lo associando às demais áreas do conhecimento e às questões que interferem na vida dos alunos e com as quais eles se deparam em seu dia-a-dia.
Realizamos a teorização da unidade 6, analisando a relação e a diferença entre frase, período e oração bem como as várias possibilidades de organização da frase e do período. Para isso solicitei aos professores que realizassem os exercícios diversos como a atividade 7, com o texto “O aluno ideal” , a atividade 8 que deveriam observar a foto do livro Querida Mamãe- obrigado por tudo.Logo após cada professor leu para o grande grupo suas criações de período simples focalizados nos elementos diferentes da foto.Todos ficaram motivados a aplicar as atividades com seus alunos , colocando que seria uma maneira prazerosa de aprender.
A ARTE: formas e função
‘Pode-se dizer que hoje não há uma arte, não há a poesia, mas há artes, há poesias.Cada arte se fragmentou em tantas artes quantos forem os artistas capazes de fundar um tipo de expressão original.”
João Cabral de Melo Neto.

Apresentei o poema “Traduzir-se” de Ferreira Gullar para iniciarmos a discutir o papel e as características da língua da arte, para chegarmos a um elemento constante na obra literária: a linguagem figurada. Questionei as professoras com a seguinte pergunta ..Quando pensa em arte que objetos ou atividades mais especificas vêm a sua mente? Surgiu várias respostas, mas a maioria dos professores responderam que ainda falta a escola oferecer a seus alunos o maior número de oportunidades de convivências com as linguagens artísticas. Salientei que o professor tem um papel fundamental na disseminação da arte no mundo escolar ao incentivar seus alunos a observar, refletir e produzir arte, pois mesmo sem ser percebida, a arte faz parte da nossa vida. Ela expande o universo cultural dos alunos abre espaço a participação social e favorece a aprendizagem em todas as disciplinas, além de desenvolver a sensibilidade e abrir as portas a produção do imaginário, das emoções e da subjetividade.A presença da arte é tão forte na vida humana que parece natural e não nos damos conta de sua força e de sua proximidade. Preparei para trazer para a oficina mais um texto sobre arte e significado-A arte no dia-a-dia das pessoas, bem como uma folha com várias imagens de pinturas, esculturas, arquitetura para se fazer a leitura de imagens.
Sugeri aos professores que assistissem ao vídeo: - Arte: o que é? Porque existe? Da Enciclopédia Britânica. E para interpretar melhor arte e fantasia assistimos ao vídeo de Chico Buarque.
Na segunda parte, abri espaço para que os professores fizessem as explanações sobre o Avançando na prática. Foi o momento mais importante, porque os professores entregaram os registros e relataram o processo de seleção do Avançando na prática, respeitando algumas particularidades de cada turma, de modo a garantir a seqüência didática necessária para que o aluno avance no seu aprendizado. A maioria dos professores escolheram o Avançando na prática da página 56 que é a produção de um texto a partir de uma imagem, em que caberiam, frases nominais, ainda que não exclusivas.
A professora Fabiana relatou que primeiramente explicou a diferença entre frase e oração e período, bem como uma revisão sobre a estrutura de textos descritivos. Depois apresentou uma imagem para que os alunos descrevessem oralmente e expressassem a sua opinião a partir da observação de seus elementos. Em seguida os alunos produziram o texto. A professora colocou que os alunos ainda apresentam dificuldade tanto na escrita quanto na organização de idéias e que na seqüência das aulas, trabalhou novamente com textos descritivos para sanar as dificuldades encontradas. Sugeri aos professores para trabalhar a produção de texto a partir de imagem a aula 5 observando uma imagem da página 67 e 68, e a aula 6- escrevendo a partir da observação de imagem da página 70 e 71 do AAA2. A professora Estelita relatou que aplicou o Avançando na prática da página 30 e 31, após ter trabalhado o texto “ Osarta” da página 27.
A professora Gerônima optou pelo avançando na prática da página 120, trabalhando com o poema “Serão de junho” da página 118, solicitou que os alunos formassem grupos de três e cada um representasse o papel de uma das personagens. Preparou a leitura em voz alta e o grupo opinou sobre o tom, o ritmo mais adequado, com o auxilio da professora. Relatou que depois que todos se apresentaram e ouviram as sugestões de uma leitura mais adequada, ela distribuiu livros de poemas para a turma escolher outro para fazer a leitura. A professora relatou que esta atividade foi válida para despertar o interesse da turma pela leitura de poemas.
Na terceira parte, os cursistas desenvolveram atividade prática e planejaram a aula conforme a proposta de atividade com texto, escolhendo o texto número 1: Maria e Pedro na cova do vento da página 150 da TP2, depois da interpretação do texto e elaboração de perguntas, propus aos cursistas a dramatização do trecho e todas acharam a atividade excelente para o entendimento da frase, bem como alguns sinais de pontuação e ótima para ser feita com os alunos.
Como proposta da oficina 4: TP2 – unidade 8- da página 153, solicitei que em grupo realizassem a interpretação da charge de Quino. Como produção de texto escreveram um bilhete dirigido ao patrão comentando sua atitude e cada grupo leu o que escreveu e concluíram que é uma atividade ótima para se trabalhar a figura de ironia. Como atividade para ser entregue na próxima oficina solicitei as cursitas a atividade 14 da página 66.
E por fim, realizamos a avaliação da oficina, da qual foi muito proveitosa, pois houve muitas sugestões e trocas de experiência, as professoras relaram que gostaram muito de trabalhar com a TP2 e AAA2, porque possuem sugestões riquíssimas para serem trabalhadas tornando as aulas menos maçantes e mais prazerosas. Encerrei a oficina com as palavras de Rubem Alves sobre a importância do abrir as “avenidas dos sonhos fundamentais”, pois estamos chegando ao final das nossas oficinas a próxima será a TP6, e nós professores devemos ser os vencedores de sonhos e transformar a escola no local privilegiado em que se mostram e se indicam caminhos a serem trilhados.