quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

DATA: 19/12/09

RELATÓRIO DA OFICINA AVALIATIVA DO GESTAR II E PROJETOS

“Viver é a arte de realizar sonhos. Viver é ser o artista da auto-criação. As mudanças ficam mais fáceis quando o que se passa dentro de você é explicado. O grande néctar da vida é a possibilidade de realizar o divino que existe dentro de cada um de nós.
(Ágata Sthéfani)


Neste sábado, 19 de dezembro de dois mil e nove, nos reunimos para realizar o Seminário de Avaliação do Gestar II no município de Bossoroca, RS, com o objetivo de fazermos a apresentação da auto-avaliação dos cursistas e dos projetos.

O encontro aconteceu no Auditório Municipal João Luiz Bandeira, Bossoroca, RS. Iniciamos o encontro com os slides “Palavras” (Titãs), após a reflexão distribui uma folha para cada cursista escrever uma palavra que tenha representado o Gestar II para cada uma e usassem a criatividade para decorar, logo após solicitei que todos colassem em um papel e assim formamos um belo cartaz, com as palavras representativas como: inovação, criatividade, transformação, crescimento, desafio, caminhada, compromisso, envolvimento, prática, troca de experiências... A partir daí começamos as explanações de cada cursista sobre o Gestar II, dos quais registro aqui alguns depoimentos: “O curso Gestar foi muito proveitoso, pois me proporcionou muitas idéias inovadoras que despertaram a consciência crítica de meus alunos e me fez repensar a forma de trabalhar os textos e conteúdos de língua portuguesa.” (Fabiana). “Foi uma estrutura sólida para mim professora, possibilito-me a aprofundar conhecimentos e consequentemente, melhorou meu desempenho pessoal e profissional, aprimorando minha prática pedagógica, troca de experiências e pude me atualizar, proporcionando-me novos desafios como educadora, trazendo novas ideias e estratégias acerca do Ensino de Língua Portuguesa.” (Maria Janeth). “O curso me mostrou um novo caminho, onde nós educadores temos que estar sempre nos aperfeiçoando, e buscando.” (Estelita). “Foram muitos encontros inovadores e criativos. Sugestões belíssimas de como aplicar o conteúdo e dinâmicas em sala de aula prazerosas, estimulando práticas diversificadas, valorizando diferentes textos, em diferentes suportes.” (Gerônima).

Enfim, foram muitos os relatos e opiniões dos professores dizendo que o Gestar proporcionou momentos de reflexão através do diálogo durante a socialização das experiências vivenciadas em sala de aula e das teorias estudadas e debatidas na realização das oficinas, permitindo uma renovação da prática no ensino da leitura e escrita, contribuindo para elevar a qualidade do ensino e da aprendizagem da Língua Portuguesa. Durante os relatos dos professores pude sentir muita emoção, pois não houve pontos negativos e sim muito aprendizado. O único ponto que poderia ser considerado negativo é o fato do pouco tempo que teve para que pudessem explorar mais as atividades dos livros, pois muitas relataram que por ter sido prolongado o recesso escolar devido a “gripe A”, atrapalhou um pouco as aplicações das atividades, mas se comprometeram de continuar explorando o material no próximo ano.

Após os relatos dos professores iniciamos as apresentações dos projetos vivenciados nas escolas sob a coordenação das cursistas que atuam nas referidas escolas, sendo o Projeto “Ler é um prazer, cultive este hábito na família”, desenvolvido na E.M.E.F. Josefina Ferreira Aquino pelas professoras cursistas, Vera, Fabiana e Estelita, as quais acreditam que a característica essencial de um projeto é ter um objetivo compartilhado por todos os envolvidos para se chegar a um produto final, em função do quais todos trabalham. As professoras montaram sacolas com vários tipos de livros, revistas das oferecem um a leitura bem diversificada. Cada turma tinha uma, o aluno retirava na biblioteca e levava para casa a qual constava uma ficha para marcar o que foi lido e o que mais gostou de ler. No dia do encerramento do Projeto a turma que mais cuidou da sacola e mais leu ganharia um prêmio e entre os leitores foram sorteados vários prêmios, entre eles uma cesta com alimentos. Também foi distribuído um cartão com pirulito parabenizando cada aluno pela participação no Projeto. As professoras foram bem felizes com o Projeto, pois os resultados foram alcançados, conseguiram criar espaços múltiplos e dinâmicos de leitura e informação, na escola e fora dela atingindo a família que muitas vezes não possuem esta oportunidade de lazer.

O Projeto “Leitura Iluminando o Caminho”, foi desenvolvido na escola do interior do município Escola Guiomar Medeiros, com as cursitas Maria Janeth, Gerônima e Maria Eliane. “Autor de causo presente na escola” (Vanise-Escola Prof. Haidée Nascimento), “Criação e recital de poemas” (Araci-Escola Osório Peixoto). Os projetos relacionados foram culminados nas escolas com muito êxito, dos quais eu tive a oportunidade de estar presente, com exceção do projeto da professora Vanise, por motivo de saúde apresentou laudo médico.

O resultado dos Projetos apresentados foi um pouco do resultado já presente nas escolas que o Curso Gestar ofereceu à ação pedagógica dos professores, propondo situações que incentivem a reflexão e a construção do conhecimento como processo contínua de formação docente. No encerramento das apresentações registrei também minha auto-avaliação do Programa Gestar II, pois estou muito satisfeita com o resultado final do curso; Foi para mim um desafio novo que surgiu para o melhoramento de nossa vida profissional e onde tive a oportunidade de estabelecer novos contatos e fazer novas amizades. Cabe ressaltar que nos momentos presencionais, tive apoio do grupo de colegas onde foi possível discutir, levantar questões, tirar dúvidas, reforçar e estimular atitudes favoráveis do entendimento de um determinado assunto.

Para finalizar o encontro distribui uma mensagem de Natal com um bombom para cada cursista e combinamos de nos encontrar no inicio das aulas para entrega e exposição dos portifólicos e realizarmos uma confraternização de encerramento do curso, que não foi possível ser realizada neste mês pelo acúmulo de tarefas de encerramento de final de ano letivo.

Fotos do encerramento do Projeto " Leitura iluminando o caminho" desenvolvido na E.M.E.B Guiomar Medeiros
Formadora juntamente com as cursistas no encerramento do Projeto

Formadora juntamente com as cursistas responsáveis pelo Projeto assistindo contagem de história para as crianças

Trabalhos realizados pelos alunos durante o Projeto
Crianças realizando leituras no encerramento do Projeto

Visita no encerramento do Projeto Leitura iluminando o caminho

Crianças lendo historia para as crianças da pré escola


Fotos do encerramento do Projeto"Ler é um prazer, cultive esse habito na familia". Projeto Sacola da Leitura E.M.E.F Josefina F. Aquino

Visita da formadora no dia do encerramento do projeto

Professora Vera entregando o prêmio soteado entre os alunos leitores

Cursista Vera entregando o prêmio para aluno da sacola mais cuidada

Encerramento do Projeto alunos sorteados recebendo os prêmios

Formadora juntamente com as cursistas coordenadoras do projeto

Aluno junto com a professora Vera, retirando a sacola da leitura

Aluno com a sacola da leitura
Cartaz elaborado na Oficina avaliativa

Cartaz elaborado pelas cursistas do que significou o Gestar II














segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Relatório das oficinas 11 e 12 da TP 6 – 8h

Data:09/12/09

TP6: Oficina 11
Unidade 21: Argumentação e linguagem
Unidade 22: Produção textual: planejamento e escrita.

TP6: Oficina 12
Unidade 23: O processo de produção textual: revisão e edição.
Unidade 24: Literatura para adolescentes.

No dia 09 de dezembro de 2009, realizamos as oficinas 11 e 12 do TP6, com o objetivo de desenvolver uma discussão e reflexão sobre a argumentatividade na linguagem e continuar a refletir sobre a prática de escrit6a e leitura, tratando das fases do planejamento. E por fim na Unidade 24, propomos tópicos sobre a literatura para adolescentes, refletindo sobre os critérios de seleção e o desenvolvimento de atividades capazes de despertar o aluno para o prazer e o valor da literatura. O encontro aconteceu mais uma vez no Auditório João Luiz Bandeira, em nosso município, vivenciando 8 h de trabalho com os cursistas. A oficina ocorreu de forma muito especial, dinâmica e reflexiva. Tratamos de assuntos extremamente relevantes, como a produção textual e a formação de leitores, assunto estes que tem sido o foco de discussão de muitos professores.

Iniciamos a oficina com um momento motivacional por meio de uma mensagem “Se você for sábia”. Em seguida passamos a teorização através de slides os quais trazem vários textos extraídos do TP6, bem como slides sobre conceito de leitura, leitura literária 1 do CD da 2° etapa realizado em Porto Alegre no Gestar II. Fizemos a leitura e analise dos textos discutindo pontos referentes aos tipos de argumentos, estratégias e qualidade da argumentação alem do planejamento de textos argumentativos. Vivenciamos e refletimos sobre a necessidade do planejamento, lembrando aos cursistas, no entanto, que um bom planejamento possibilita o desenvolvimento e o aprendizado do aluno em direção a sua autonomia. Os professores colocaram que os alunos não tem o hábito de planejar a escrita de textos e que não gostam muito de reescrever suas produções. Enfatizei da necessidade de se fazer um trabalho permanente que possibilite ao aluno passar por todas as etapas necessárias, para que se efetive uma boa produção textual, ensinando aos nossos alunos que devemos revisar o que escrevemos. Um dos motivos importantes dos quais devemos levar o nosso aluno a reescrever e reescrever e reestruturar o seu texto que é só aprendemos escrever quando escrevemos, assim como só aprendemos a ler quando lemos.

Tudo o que temos visto sobre a língua e linguagem nos mostra como nossa própria existência de seres humanos é moldada pela nossa capacidade de agir pela linguagem, através dela organizamos o saber, a vida, agimos sobre nossos pares e sobre o mundo. Todo o uso da linguagem é argumentativo, pois estabelece uma interação com o outro, uma relação de fazer social. Portanto somos seres argumentativos, porque objetivamos algo com o uso da linguagem.
Realizamos a leitura e as atividades do Ampliando nossas referencias “ Argumentação” da pagina 59. Foi uma discussão bastante rica, pois esclareceu algumas duvidas dos cursistas.

Na seqüência realizamos a atividade proposta para a oficina 11: TP6 – Unidade 22 do caderno do formador. Solicitei que os professores em grupo desenvolvessem o fechamento de uma crônica a partir de um trecho do texto de Moacyr Scliar, publicado em O imaginário com o titulo “Espírito Carnavalesco”. Pedi que lessem o trecho da crônica, planejassem e escrevessem como o impasse foi resolvido. Durante o processo de produção um membro da equipe anotou todas as tomadas de decisão, relacionadas ao planejamento e a revisão que ocorreram durante a escrita. Em seguida as cursistas leram suas produções e relataram o processo de planejamento para a conclusão do texto. Os professores relataram que esta atividade é ótima para desenvolver com os alunos aspectos da escrita e planejamento. Logo após apresentei o texto original para que pudessem comparar suas produções das quais houve algumas semelhanças.

Para finalizar o período da manhã apresentei o slide do livro “Galileu leu” - Lia Zatz, e sugeri que os professores apresentassem as imagens para os alunos fazerem a produção escrita.
No segundo momento, pela parte da tarde iniciamos a oficina com o slides “Livro zom” de Istevan Banvai, para fazer uma reflexão sobre a importância do conhecimento de mundo dos alunos no processo da leitura.

Após esta apresentação, passamos para as discussões e reflexões da Unidade 24 – “Literatura para adolescente”.
Se na nossa interação com o mundo, vários tipos de textos são importantes, pelo seu uso prático, o texto literário é fundamental por um motivo inverso: pela fantasia,tem a condição essencial de alimentar nossos sonhos não realizados ainda e procurar desvendar o mistério da vida. Por isso, é importante enfatizar que a escola precisa criar essa presença, para que pelo menos em algum momento da vida, dentro ou fora da sala de aula, as pessoas se lembrem da experiência gratificante de ouvir ou ler literatura, e sintam a sua falta.

A escola é um dos espaços privilegiados para a formação de leitores. Portanto não vem atendendo, quer as expectativas, quer as demandas sociais atuais. Os professores enfrentam dificuldades para desenvolver os hábitos da leitura em seus alunos.

Para teorizar nossas discussões, pautamo-nos nas leituras sugeridas e nos textos da TP. Após o estudo da TP, abrimos uma calorosa discussão que teve um envolvimento e a participação bastante efetiva de todos os cursistas. Pedi que cada professor relatasse sobre as práticas que utilizam para desenvolver leitura literária em sala de aula e posteriormente contrapor com a teoria e analisar quais são consideradas adequadas e inadequadas para a partir daí rever e buscar formas mais inovadoras para desenvolver o trabalho com a leitura.

Realizamos a atividade 5 e 6 da página 182 e 183 solicitando que os professores relatassem sua experiência, na adolescência, com a leitura de obras de literatura: o que lia o que preferia, quem indicava? Na escola a leitura era obrigatória? Vocês gostavam de ler? Que livros tem trabalhado com seus alunos e suas indicações mais freqüentes? Quais os critérios utilizados para a indicação de um livro?

A partir dos relatos dos professores sobre questionamentos concluímos que a maioria de nós não foi estimulada a leitura por prazer na escola e as poucas vezes em que isso ocorreu era para cumprir tarefa, ler obra literária porque era obrigado e cobrado trabalho avaliativo. Quanto aos alunos concluímos que há muito por fazer, e esta mudança deve começar por nós.Pois sabemos que a família salvo as exceções de praxe não são grandes incentivadoras da leitura e portanto, não expõem nossas crianças aos livros. Há, entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor. Por isso enfatizamos a seção 3. Existem boas formas de explorar a literatura na escola?

A partir daí acreditamos que a escolha de uma obra não pode ser imposta, mas estimulada através de várias estratégias utilizadas pelo professor, como oferecendo a possibilidade do contato com uma diversidade de obras que venham agradá-lo. Solicitado anteriormente os professores levaram várias sugestões de livros que consideram adequadas para a série com a qual trabalha e trocando pensaram idéias a melhor forma de motivar os alunos para a leitura, com por exemplo: falar das personagens, outra é mais motivador falar rapidamente do assunto, de outra, a capa e o titulo criam boas expectativas para a historia partir de uma propaganda feita. A participação efetiva nas discussões contribui muito para avaliarmos o trabalho que temos feito e perceber que ainda temos um longo caminho a percorrer.

No socializando o Avançando na Prática, as atividades foram diversificadas a professora Fabiana desenvolveu Avançando na prática da página 178 no primeiro momento enfatizou a importância da literatura na vida dos adolescentes. Logo em seguida levou vários livros para os alunos lerem como exemplares da revista Asterix, contos de fadas (Andersen); o Gato Malhado, entre outras.
A professora relatou que o trabalho despertou prazer estimulo para a maioria dos alunos que participaram com entusiasmo e dinamismo.
Relatou que a criatividade dos alunos foi impressionante, pois alguns até encenaram, partes da história que mais gostaram. A professora Geronima aplicou do Avançando na Prática da pagina 190, relatando que os alunos escolheram livros de seu gosto para realizarem a atividade e houve a participação de toda a turma. Já a professora Maria Eliana trabalhou com os alunos de 8° série a atividade da página 54, sugerindo vários temas para os alunos defender uma idéia como tese na elaboração de textos argumentativos. Também foi aplicado o Avançando na Prática da página 39 em que a produção sugerida pela professora Estelita foi produzir um texto publicitário onde o aluno através e argumentos irá convencer o colega a ler um livro indicado por ele no anuncio.

Para finalizar , quero registrar o sucesso do nosso trabalho que se deu graças ao empenho e compromisso de todos os cursistas. Os professores colocaram que o Gestar proporciona momentos de reflexão através do dialogo durante a socialização das experiências vivenciadas em sala de aula. O que permite que avançamos em nossa prática, superando barreiras e permitindo uma renovação da prática no ensino da leitura e escrita.
Cursistas realizando atividade da oficina 11 TP 6- fechamento de uma crônica
Cursistas realizando a leitura do Ampliando nossas referências

Cursistas socializando conhecimento na oficina da TP6



Fotos das atividades realizadas das cursistas Vera e Fabiana da TP2



Cursista Fabiana expondo imagem para os alunos fazerem a descrição

Alunos realizando atividades do Avançando na Prática da TP 2

A cursista Vera lendo o trabalho do Avançando na Prática da TP 2

Aluno realizando a descriçao da imagem

Aluno analisando imagem para descrição atividade da TP2





























sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Relatório da Oficina 3 e 4 da TP2 – 8h

Data: 10/11/09

TP2 : Unidade -5 e 6
Gramática: seus vários sentidos
A frase e sua organização

TP2: Unidade-7 e 8
A arte: formas e função
Linguagem figurada



“É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática.”
Paulo Freire.

No dia 10 de novembro aconteceu a oficina 3 e 4 da TP2, nas dependências do Auditório Municipal João Luiz Bandeira de Bossoroca- RS, que teve por finalidade socializar conhecimento sobre a gramática: seus vários sentidos, refletindo sobre as várias acepções que a palavra gramática tem nos estudos lingüísticos, a frase e sua organização, estudamos as várias formas lingüísticas de estruturar o texto das mais simples às mais complexas, bem como a ajudar nossos alunos a compreender e usar essas estruturas. Tratamos também da arte, suas características, em especial da literatura. Ocorreu de forma bastante enriquecedora e proveitosa.

A oficina teve inicio com a leitura da mensagem “Aprendi que...” essa mensagem nos fez refletir que é preciso compartilhar o que se aprende para de fato, aprender o que se ensina. Neste caminho de muitos tropeços e de soluções nem sempre fáceis, o melhor de tudo é saber que existem sim, pessoas como vocês,que procuram novas alternativas para velhos problemas e que acreditam, acima de tudo, na capacidade do ser humano de se atualizar, de se refazer, de estar sempre aprendendo mais. E o Gestar foi um presente muito valioso para nós que estamos em busca de dias melhores na educação.

Logo após, abrimos as discussões sobre os conteúdos tratados nas unidades, verificando as dúvidas e críticas dos professores em relação ao conteúdo e à aplicação das propostas .
Antes de começarmos a abordar às várias concepções de gramática solicitei que os professores falassem sobre que conceito eles têm de gramática e como trabalham. Após as colocações refletimos sobre as três concepções da gramática : a interna, a descritiva e a normativa.Lembrei aos professores que no ensino-aprendizagem da língua, é fundamental a consideração da gramática interna, pois o trabalho com a língua não só tem de partir dela, como tem de procurar ampliá –la. É fundamental que o professor perceba que quanto mais o aluno for exposto a textos diferentes e convidado a produzir textos diferentes, mais sua gramática implícita estará sendo ampliada.

O estudo reflexivo da gramática é quase sempre um desdobramento natural de um bom ensino produtivo da língua. Raramente, o ensino produtivo não implica algum tipo de questionamento e de reflexão.Bons exemplos desse trabalho são os estudos de interpretação e o de reescrita de nossa produção.

Após as discussões referente as concepções da gramática e o Ampliando nossas referências da pagina 36 e a realização das questões para a compreensão e reflexão sobre o texto, alguns professores se manifestaram dizendo que ainda têm dificuldade de se desprender da gramática normativa, pois foram preparados dentro desta proposta, onde o mais importante é ensinar as regras.Mas chegamos a conclusão que não basta ensinar os conteúdos gramaticais por si só, é necessário fazê-lo associando às demais áreas do conhecimento e às questões que interferem na vida dos alunos e com as quais eles se deparam em seu dia-a-dia.

Realizamos a teorização da unidade 6, analisando a relação e a diferença entre frase, período e oração bem como as várias possibilidades de organização da frase e do período. Para isso solicitei aos professores que realizassem os exercícios diversos como a atividade 7, com o texto “O aluno ideal” , a atividade 8 que deveriam observar a foto do livro Querida Mamãe- obrigado por tudo.Logo após cada professor leu para o grande grupo suas criações de período simples focalizados nos elementos diferentes da foto.Todos ficaram motivados a aplicar as atividades com seus alunos , colocando que seria uma maneira prazerosa de aprender.

A ARTE: formas e função
‘Pode-se dizer que hoje não há uma arte, não há a poesia, mas há artes, há poesias.Cada arte se fragmentou em tantas artes quantos forem os artistas capazes de fundar um tipo de expressão original.”
João Cabral de Melo Neto.

Apresentei o poema “Traduzir-se” de Ferreira Gullar para iniciarmos a discutir o papel e as características da língua da arte, para chegarmos a um elemento constante na obra literária: a linguagem figurada. Questionei as professoras com a seguinte pergunta ..Quando pensa em arte que objetos ou atividades mais especificas vêm a sua mente? Surgiu várias respostas, mas a maioria dos professores responderam que ainda falta a escola oferecer a seus alunos o maior número de oportunidades de convivências com as linguagens artísticas. Salientei que o professor tem um papel fundamental na disseminação da arte no mundo escolar ao incentivar seus alunos a observar, refletir e produzir arte, pois mesmo sem ser percebida, a arte faz parte da nossa vida. Ela expande o universo cultural dos alunos abre espaço a participação social e favorece a aprendizagem em todas as disciplinas, além de desenvolver a sensibilidade e abrir as portas a produção do imaginário, das emoções e da subjetividade.A presença da arte é tão forte na vida humana que parece natural e não nos damos conta de sua força e de sua proximidade. Preparei para trazer para a oficina mais um texto sobre arte e significado-A arte no dia-a-dia das pessoas, bem como uma folha com várias imagens de pinturas, esculturas, arquitetura para se fazer a leitura de imagens.


Sugeri aos professores que assistissem ao vídeo: - Arte: o que é? Porque existe? Da Enciclopédia Britânica. E para interpretar melhor arte e fantasia assistimos ao vídeo de Chico Buarque.
Na segunda parte, abri espaço para que os professores fizessem as explanações sobre o Avançando na prática. Foi o momento mais importante, porque os professores entregaram os registros e relataram o processo de seleção do Avançando na prática, respeitando algumas particularidades de cada turma, de modo a garantir a seqüência didática necessária para que o aluno avance no seu aprendizado. A maioria dos professores escolheram o Avançando na prática da página 56 que é a produção de um texto a partir de uma imagem, em que caberiam, frases nominais, ainda que não exclusivas.


A professora Fabiana relatou que primeiramente explicou a diferença entre frase e oração e período, bem como uma revisão sobre a estrutura de textos descritivos. Depois apresentou uma imagem para que os alunos descrevessem oralmente e expressassem a sua opinião a partir da observação de seus elementos. Em seguida os alunos produziram o texto. A professora colocou que os alunos ainda apresentam dificuldade tanto na escrita quanto na organização de idéias e que na seqüência das aulas, trabalhou novamente com textos descritivos para sanar as dificuldades encontradas. Sugeri aos professores para trabalhar a produção de texto a partir de imagem a aula 5 observando uma imagem da página 67 e 68, e a aula 6- escrevendo a partir da observação de imagem da página 70 e 71 do AAA2. A professora Estelita relatou que aplicou o Avançando na prática da página 30 e 31, após ter trabalhado o texto “ Osarta” da página 27.


A professora Gerônima optou pelo avançando na prática da página 120, trabalhando com o poema “Serão de junho” da página 118, solicitou que os alunos formassem grupos de três e cada um representasse o papel de uma das personagens. Preparou a leitura em voz alta e o grupo opinou sobre o tom, o ritmo mais adequado, com o auxilio da professora. Relatou que depois que todos se apresentaram e ouviram as sugestões de uma leitura mais adequada, ela distribuiu livros de poemas para a turma escolher outro para fazer a leitura. A professora relatou que esta atividade foi válida para despertar o interesse da turma pela leitura de poemas.


Na terceira parte, os cursistas desenvolveram atividade prática e planejaram a aula conforme a proposta de atividade com texto, escolhendo o texto número 1: Maria e Pedro na cova do vento da página 150 da TP2, depois da interpretação do texto e elaboração de perguntas, propus aos cursistas a dramatização do trecho e todas acharam a atividade excelente para o entendimento da frase, bem como alguns sinais de pontuação e ótima para ser feita com os alunos.


Como proposta da oficina 4: TP2 – unidade 8- da página 153, solicitei que em grupo realizassem a interpretação da charge de Quino. Como produção de texto escreveram um bilhete dirigido ao patrão comentando sua atitude e cada grupo leu o que escreveu e concluíram que é uma atividade ótima para se trabalhar a figura de ironia. Como atividade para ser entregue na próxima oficina solicitei as cursitas a atividade 14 da página 66.


E por fim, realizamos a avaliação da oficina, da qual foi muito proveitosa, pois houve muitas sugestões e trocas de experiência, as professoras relaram que gostaram muito de trabalhar com a TP2 e AAA2, porque possuem sugestões riquíssimas para serem trabalhadas tornando as aulas menos maçantes e mais prazerosas. Encerrei a oficina com as palavras de Rubem Alves sobre a importância do abrir as “avenidas dos sonhos fundamentais”, pois estamos chegando ao final das nossas oficinas a próxima será a TP6, e nós professores devemos ser os vencedores de sonhos e transformar a escola no local privilegiado em que se mostram e se indicam caminhos a serem trilhados.

Professora cursista apresentando trabalho realizado pelos alunos




Professora cursista apresentando trabalho realizados pelos alunos



Cursistas realizando a leitura do Ampliando nossas referências




Imagens distribuidas para os cursistas fazerem a leitura






sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Relatório da Oficina 1 e 2 da TP1
Data: 23/10/09

TP1: Unidade:1 e 2
Variantes lingüísticas: dialeto e registros.
Variantes lingüísticas: desfazendo equívocos.

TP1: Unidade 2 e 3
O texto como centro das experiências no ensino da língua.
A intertextualidade

No dia 23 de outubro, nos reunimos no Auditório Municipal João Luiz Bandeira em Bossoroca-RS, para realizarmos a oficina 1 e 2 da TP1, da qual trabalha o texto e as variantes da língua como decorrentes da relação entre linguagem e cultura.O encontro foi um momento propício para discutir e rever assuntos relevantes como a variação lingüística , normas e uso da língua buscando compreender como essas variantes se efetivam em nossa interação cotidiana, a própria conceituação de texto e suas implicações no ensino-aprendizagem da língua e a intertextualidade.

Acreditamos que o ensino deva ser sempre construtivo, por isso discutir, refletir e ampliar nossos conhecimentos sobre variantes lingüísticas é bem vindo no sentido de buscar formas cada vez mais significativas para desfazer equívocos e produzir aprendizagem mais eficiente em nossos alunos.

Para que o ensino da Língua Portuguesa possa alcançar sua meta, que é proporcionar ao aluno o domínio da variedade linguística padrão, precisamos trabalhar trilhando vários caminhos e um deles é o caminho das variedades lingüísticas de maneira que o aluno adquira o conhecimento e a compreensão sobre a realidade histórica, social e cultural.Para isso é preciso que a escola trabalhe, banindo qualquer tipo de preconceito lingüístico,trabalhe a língua em sua multiplicidade de uso , em todas as suas possibilidades.
Para iniciarmos os trabalhos dessa oficina apresentei os slides com os pontos mais importantes da TP1.Nada na Língua é por acaso- Variação, Mudanças e Ensino – Jô Soares e Variedades Lingüística.

A língua é um sistema aberto, o que possibilita uma grande variedade de usos.Assim, ao lado de regras sistemáticas que todos os seus falantes devem seguir, aparecem as variantes da língua , que podem referir-se ao uso de um grupo ou ao uso de cada locutor, no momento da interação.
A língua varia entre os diferentes falantes em relação à época, em relação a classe social, a região geográfica, individualmente a partir das diferentes situações comunicativas.
Para fortalecer e ilustrar nossas discussões, apresentei os vídeos:Chico Bento no Shopping, Preconceito Lingüístico.Na seqüência de atividades distribui letras de músicas como “Cuitelinho”- “Samba do Arnesto” – “Arrotando Grama Boiadeira” e “Bufo de Gaita”, as duas últimas de um músico gaúcho (Mano Lima), para que os professores identifiquem nas letras as variedades lingüísticas regionais.

Propus também as cursistas a leitura dramatizada dos textos:Retrato Velho, Ciúme, Conta de Novo, O Caso do Vestido,Sexa. Foi uma atividade muito interessante, pois os professores puderam vivenciar na prática uma proposta de trabalho a ser realizada com os alunos , para que possam perceber os dialetos textualmente e se posicionarem. do ponto de vista de diversos personagens, refletindo sobre os diversos dialetos.

Como proposta de produção de texto,explorando os vários dialetos, propus que em dupla os professores escrevessem um diálogo em que um dos personagens apresentasse uma situação de comunicação diferente do outro.Alguns professores se manifestaram relatando situações de vivência de preconceito lingüístico entre os próprios alunos. Por isso, sugeri que os professores desenvolvessem atividades com textos onde os alunos possam fazer o reconhecimento dos diversos dialetos e aos pouco ir atenuando o preconceito que em geral alguns têm em relação as variantes lingüísticas menos prestigiadas socialmente. Pois uma das variantes de dialeto não é melhor nem pior do que qualquer outra.

Os professores realizando a prática da leitura dramatizada, puderam sentir a importância de fazer a leitura e releitura em voz alta antes de apresentar o texto.
Essas considerações nos levam a rever nossa atuação como professores de Língua Portuguesa. Em nossa prática em sala de aula, é fundamental criar oportunidades para que os nossos alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros diferentes se apresentem para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos diversificados. Esse é o objetivo maior do ensino da língua, desenvolver no sujeito a competência para a leitura e produção de textos.

UNIDADE : 2 e 3
O TEXTO COMO CENTRO DAS EXPERIENCIAS NO ENSINO DA LINGUA
A INTERTEXTUALIDADE

Para trabalharmos a unidade 3 e 4 da TP1, discutimos e debatemos “ O texto como centro das experiências no ensino da língua.” Abrimos nossos diálogos com o questionamento : “Afinal, o que é texto?” Após ouvir as colocações dos professores, falamos sobre as transformações ocorridas, não só o conceito de texto se ampliou muito, como também se modificou significativamente o entendimento sobre os elementos a se enfatizarem no trabalho com textos.

Pois se temos claro que o ensino aprendizagem de qualquer língua deve dar-se com o uso de textos, porque é por meio deles que pensamos e interagimos, então o texto deve ser o centro de todas as atividades que envolvem o ouvir, o falar, o ler e o escrever.

Em função disso, chamei a atenção dos cursistas para a necessidade de renovarmos sempre a nossa prática, oferecendo aos nossos alunos exemplos diversos de bons textos, orais e escritos, produzidos com objetivos e em situações diferentes, literários e não literários, em registros e modalidades distintos. O aluno precisa perceber que o contexto em que produz determinado texto, o interlocutor, a relação entre eles, o momento vivido, são imprescindíveis para dar o sentido que se quer ao texto.Finalizamos essa unidade com a leitura e debate do Ampliando Nossas Referências –“ História de um Conceito”

Analisamos a presença do recurso da intertextualidade nos textos publicitários, nas músicas,tirinhas ,filmes.Quando percebemos com clareza o processo de intertextualidade, o papel do ponto de vista e as influências de ambos em nossa vida diária , a nossa leitura de mundo torna-se mais crítica e sensível e criamos melhores condições, de explorar o assunto desde cedo com nossos alunos.

Após as discussões, os professores relataram suas experiências com aplicação do Avançando na Prática, expondo suas vivências em sala de aula.
A professora Vera relatou sobre o trabalho realizado com o Avançando na Prática da página 36, a qual criou uma aula interessante para os alunos da 8ª série sobre o assunto dialetos e registros, realizando a análise do texto,bem como reconhecendo as palavras do texto. Depois propôs uma leitura dramatizada , após a preparação em voz alta, no tom mais adequado a cada fala e a cada personagem e situação.A professora relatou que no inicio teve um pouco de dificuldade, pois os alunos não queriam realizar a leitura por timidez. Logo após propôs a produção de texto que era criar um diálogo.A professora considerou a realização do trabalho válido e positivo, pois constatou que é uma atividade ótima para desenvolver a oralidade dos alunos.

A professora Fabiana optou pelo Avançando na Prática da página 65 que após ter trabalhado o texto “Porque seus pais estão se divorciando” com os alunos da 5ª realizando um trabalho de interpretação e reflexão sobre o tema separação.Relatou que foi um momento rico em que os alunos se sentiram motivados a relatar sobre suas próprias vidas, pois muito dos alunos são de mães solteiras ou pais separados.

A professora Estelita relatou sobre o Avançando na Prática da página 23, propondo uma atividade interessante para seus alunos da 8ª série fazer o “dicionário dos jovens”, salientou que alguns alunos encontraram um pouco de dificuldade em apresentar o termo deles com outro também deles e por isso muitos tiveram que recorrer o dicionário.

As professoras Maria Eliane e a Gerônima relataram sobre o Avançando na Prática da página 144, em que propõe a produção de um texto por meio da intertextualidade, escolhendo a paródia.Já a professora Araci optou pelo Avançando na Prática da página 102,propondo aos alunos para transformar o texto oral em outro, escrito,um aviso ou uma pequena notícia de jornal..A professora relatou que a atividade teve resultados gratificantes e positivo.As atividades dos Avançando na Prática foram bem diversificadas o que possibilitou uma riquíssima troca de experiência entre as professoras.

Após os relatos dos professores, partimos para a realização da sugestão da proposta da oficina 1:TP1-unidade 2 do caderno do formador com a crônica de Carlos Drummond de Andrade.Para incentivar os professores a lerem Drummond, levei uns livros e preparei um cartaz com alguns poemas mais conhecidos do autor como:Cidadezinha Qualquer,Poema das sete faces, Quadrilha, José...Chamando a atenção dos professores para o fato de que, como a crônica, sua poesia tem muito a ver com o cotidiano das pessoas comuns,que soube retratar com enorme simpatia e fidelidade. Após solicitei que uma das cursistas realizasse a leitura de improviso da crônica.A professora se atrapalhou e não conseguiu ler com a mesma entonação que foi lida após a preparação da leitura .Realizei a atividade propositalmente, para que os professores percebessem que não devemos mandar um aluno ler o texto sem ser preparado antes, pois a leitura improvisada faz com que o texto perca a sua qualidade.

Solicitei que os professores em dupla realizassem o estudo do texto e logo após partimos para as discussões das respostas apresentadas pelos grupos.Os professores se sentiram motivados em aplicar esta proposta com seus alunos.

Por fim, realizamos a avaliação das oficinas, que ocorreu de forma bastante enriquecedora e proveitosa. Apesar de ser um pouco cansativo realizar duas oficinas no mesmo dia (manhã e tarde) devido facilitar a vinda das professoras do interior do município.Os professores estavam motivados e participativos e colocaram que o Gestar tem auxiliado muito para o aperfeiçoamento da prática pedagógica e que cada dia sentem -se mais preparados e ao mesmo tempo percebem a necessidade de buscarem sempre mais conhecimento.Passei as orientações da TP2 para o próximo encontro .


Cursistas assistindo Chico Bento no Shopping


Cursistas e formadora assistindo slides variedades linguísticas

Cursistas com os livros de Carlos D. Andrade

Apresentação do cartaz com poemas de Carlos Drummond de Andrade

Professores cursistas debatendo sobre ampliando nossas referencias TP1

Professores cursistas com a formadora socializando o cinhecimento sobre a TP1
Formadora: Maria Aparecida Andres Nascimento
Bossoroca-RS









quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Relatório da Oficina Livre e Projeto – 8h

Data:14/10/09


Iniciamos o encontro com a reflexão da mensagem “ A ação da Educação”- Rudolf Steiner.

Após a reflexão, falei um pouco de como aconteceu o encontro da 2° etapa do Gestar II, em Porto Alegre, pois participar de mais um encontro, proporcionou-me rica contribuição no sentido de possibilitar uma reflexão sobre às necessidades de mudanças e novas buscas para melhoria da educação, pois desenvolvemos uma forma de ensinar que poderíamos chamar de mútua, uma vez que aprendemos uns com os outros, assim como também aprendemos com nossos alunos. A educação precisa se adequar a mudanças. Para tanto, buscamos um novo caminho um jeito novo de caminhar. Esse é o motivo de nosso trabalho: sermos cada vez mais conscientes hoje, na formação do homem de amanhã. O Gestar II nos abre novas possibilidades de construção, reconstrução, tornando-nos cada dia mais aptos as transformações.

Devolvi os portifólios de minhas cursistas, que havia levado para o encontro, fiz algumas colocações a respeito do que poderia ser melhorado. Elaboramos o cronograma da segunda etapa do Gestar II, de forma que seja finalizado até dezembro de 2009.
Passamos a falar sobre a Avaliação Diagnóstica do Gestar aplicada com os alunos. Cada professor fez o relatório de sua turma em relação aos resultados obtidos nas provas, a porcentagem de acertos e erros dos alunos em cada questão, a média da turma e principalmente dos descritores de maior e menor dificuldades dos alunos.

Em seguida passamos a refletir e discutir sobre quais passos a seguir diante dos resultados. Ressaltei para os professores que saber se o aluno vai mal não basta, precisamos apontar caminhos para o sucesso do processo avaliativo.
Lembramos que evoluir em avaliação é acompanhar o ser humano integralmente, para isso lembramos alguns conceitos de alguns pensadores sobre avaliação. Orientei para devolver as provas corrigidas para os alunos e trabalhar em aula de modo que os alunos saibam o que erraram e o que ainda precisam aprender, salientando a importância de trabalhar os descritores, pois estamos trabalhando as habilidades. Sabemos que há muito a melhorar, mas os professores ao mesmo tempo constataram que o trabalho já está produzindo frutos.

Em um segundo momento passamos a conversar sobre os andamentos dos projetos, como estão sendo desenvolvidos, dos quais foram elaborados por escola, sendo num total de quatro. As cursistas da Escola Municipal Josefina Ferreira Aquino, relataram que o projeto “ A leitura da família” está tendo um bom resultado, os alunos levam a sacola com variedades de livros para serem lidos para a família e junto acompanham a ficha para anotarem o que foi lido bem como sua opinião a respeito do assunto. Os demais projetos também estão em andamento, orientei sobre algumas alterações necessárias e passamos a refletir da importância de se trabalhar com projetos pois as aulas se tornam mais agradáveis, há uma interação maior entre comunidade escolar, resultando um melhor aproveitamento dos alunos.
Após esse momento, iniciamos nossas discussões teóricas acerca do tema da TP 1 Linguagem e Cultura.

Na comunidade em que vivemos, usamos a língua portuguesa para nos comunicar e interagir com outras pessoas. Assim, quanto maior o domínio que temos da língua, maiores são as possibilidades de termos um desempenho linguístico eficiente.
O domínio da língua é decisivo na possibilidade de plena participação e realização do individuo na sociedade.

Sendo a linguagem um instrumento de interação na sociedade, precisamos trabalhar de maneira que o aluno adquira o conhecimento e a compreensão sobre a realidade histórica, social e cultural, respeitando a variante lingüística do aluno e proporcionando-lhe condições de apropriação da modalidade culta da língua entre as quatro habilidades básicas: ler, ouvir, falar e escrever.

A língua evolui, transformando-se historicamente, por exemplo, algumas palavras perdem ou ganham silabas; outras deixam de ser utilizadas; novas palavras surgem de acordo com as necessidades.
Em contato com outras pessoas, na rua, na escola, no trabalho, observamos que nem todas falam igual. Há pessoas que falam de modo diferente por serem de outras cidades ou regiões do país, ou por fazerem parte de outro grupo ou classe social. Essas diferenças no uso da língua são as variedades lingüísticas. Todas as variedades lingüísticas regionais são perfeitamente adequadas à realidade onde surgiram.

Para finalizar as discussões teóricas apresentei o filme “ Língua vidas em Português”. Logo após realizamos uma reflexão sobre o filme o qual relata os vários paises que falam a língua portuguesa. Tivemos a oportunidade de analisarmos a língua falada por varias pessoas como feirante, vendedor ambulante, empresários, bancários, cantores, escritores, religiosos, estudantes, etc..., com influência de culturas diferentes. Para o escritor José Saramago “ Não há uma Língua Portuguesa há línguas em Português”. Realizei a avaliação da oficina e tivemos a certeza de que os objetivos propostos foram atingidos.
Formadora juntamente com as cursistas debatendo temas da oficina livre e projeto

Formadora: Maria Aparecida Andres Nascimento Bossoroca - RS

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Relatório da Oficina Livre – 8h

Data:06/10/09

Visita a V Mostra Literária Artística e Cultural

No dia 06 de outubro, realizamos a visita a V Mostra Literária Artística e Cultural, realizada no Clube 3 de Julho, no município de Bossoroca - RS. O projeto visa o desenvolvimento das habilidades de leitura, escrita e expressão corporal e artísticas dos alunos da rede municipal e estadual do município. Promovendo o contato com o mundo da leitura despertando-lhes o prazer pela prática da leitura, da expressão corporal e artística, incentivando-os a produzir seus próprios escritos e visa a interpretação teatral, dança, paródias, interpretação de poemas, trabalhos artísticos.

Desenvolver a competência comunicativa envolve a compreensão e capacidade de escrever com clareza e expressar-se oralmente bem como artisticamente. Dessa maneira possibilita a real participação da comunidade escolar no processo de ensino e aprendizagem, desenvoltura para expor suas ideias diante do público e a construção interior de cada um, além do aprendizado para a realização de trabalhos coletivos e o espírito de liderança.

Assim com essas atividades ajudaremos os nossos estudantes a desenvolver seu léxico vocabular, interpretar textos e sua criatividade, porém, nosso trabalho continua, pois os estudantes terão a oportunidade de desenvolver sua criatividade por meio de redação em murais, poesias, trabalhos artísticos e culturais nas escolas tornando o ensino mais prazeroso.
Pronunciamento do Secretário de Educação Salomão na abertura da V Mostra Literária Artística e Cultural

Formadora de Português Maria Aparecida, formadora Matemática, juntamente com a equipe da SMEC

Cursista Vera com os alunos declamando poema

Cursista Maria Eliana peça de teatro sobre a Cultura Afro


Trabalhos realizados pelos alunos


Trabalhos produzidos pelos alunos sobre a Cultura Afro

Poesias produzidas pelos alunos

Trabalho produzidos pelos alunos


Teatro sobre o Meio Ambiente dos alunos da E.E.E.F Haidee Nascimento
Formadora: Maria Aparecida Andres Nascimento - Bossoroca - RS



























































































Cronograma da 2° etapa do Gestar II - Língua Portuguesa

06/10/09 – Oficina Livre – 8 h
Visita a V Mostra Literária Artística e Cultural.

14/10/09- Oficina Livre e Projeto – 8 h

23/10/09 – Oficina 1 : TP 1 – 8 h
Unidade: 1 e 2
Oficina 2 : TP 1
Unidade: 3 e 4

10/11/09 – Oficina 3 : TP 2 – 8h
Unidade: 5 e 6
Oficina 4: TP 2
Unidade: 7 e 8

20/11/09 – Oficina 5: TP 6- 4h
Unidade: 21 e 22

09/12/09 – Oficina 6: TP 6 – 4h
Unidade: 23 e 24

11/12/09 – Oficina Avaliativa


Maria Aparecida Andres Nascimento – Bossoroca - RS

terça-feira, 22 de setembro de 2009

RELATÓRIO DA OFICINA 10

Professores cursistas recebendo CD/R do encerramento da Primeira Etapa do Gestar II.



Texto publicitário elaborado pelos cursistas na oficina.

Professores expondo trabalhos realizados no avançando na prática



















Professores socializando os trabalhos do Avançando na Prática.







Cursistas lendo e debatendo sobre o texto "Ampliando nossas referências".

















Mensagem de abertura do encontro















Foto de Abertura da Oficina 10

Data:16/09/2009

Oficina 10: TP5 – Unidades 19 e 20

COESÃO TEXTUAL
RELAÇÕES LÓGICAS NO TEXTO

“ Uma grande escola exigirá docentes competentes, abertos para o mundo e para o saber, sempre de novo redefinidos....porque escola grande se faz com grandes cabeças
( é certo!), mas também com grandes corações, com muitos braços, que se
estendem em abraços que animam caminhadas para grandes horizontes.”
( Redin, 1999, p.07)

Realizamos a décima oficina do Gestar no dia 16/09/2009, a qual estava prevista no calendário para o dia 07/08/2009 e devido o recesso escolar e o seminário que os professores da rede municipal iriam participar, previsto acontecer nos dias 05,06,07 e 08 do mês de agosto, combinamos com os professores em realizarmos a oficina no dia 12/08/2009, a qual também não foi possível ser realizada, pelo motivo da gripe A onde foi determinado no município que os alunos retornariam as escolas no dia 17/08/2009. Por estes imprevistos só podemos realizar o nosso encontro nesta data.

Por estarmos concluindo, a primeira etapa do Gestar no nosso município, o qual para nós, formadoras de língua portuguesa e matemática é um momento muito gratificante, reuniu-se os professores cursistas de língua portuguesa com os professores de matemática, no Auditório Muncipal João Luis Bandeira , com a presença do Senhor Secretário Municipal Salomão Valença dos Santos e os alunos de duas escolas das quais os professores desenvolvem o Gestar, para apresentarem trabalhos realizados.

Inicialmente, ouvimos uma mensagem e logo o pronunciamento do Senhor Secretário, que se pronunciou dizendo que o Gestar veio somar para uma prática mais reflexiva dos professores do município de Bossoroca.

Após este momento, iniciamos nossas reflexões teóricas referente a coesão textual, dos quais os professores cursistas fizeram suas colocações, tendo surgido muitos questionamentos e dúvidas, pois quando escrevemos um texto uma das maiores preocupações é como amarrar a frase seguinte a anterior, e isso só vai ser possível se dominarmos os princípios básicos de coesão. Pois ao construirmos um texto, devemos portanto, fornecer aos possíveis leitores informações suficientes para que criem e recriem o “mundo textual”, o universo de significações criado pelo texto.

Apresentei os eslaides sobre o assunto e pautamos momentos de discussão. Analisamos também o texto “ Circuito Fechado” ( Ricardo Ramos) e nos questionamos: O texto é coerente? O texto é coeso? E para enriquecermos nossas discussões, realizamos a leitura oralmente do texto “Ampliando Nossas Referências”, comparando os conceitos de coesão por vários autores e o estudo das questões. Os professores manifestaram suas opiniões e entendimentos sobre coesão textual, bem como a melhor forma de ensinar nossos alunos a escreverem um texto. Pois, a escolha dos elementos adequados para conectar as partes de um todo e orientar o desenvolvimento do tema é aspecto fundamental para boa formação de um texto. Realizamos também o estudo do texto “Segredos da Seda”p. 143, para analisarmos alguns dos mecanismo de coesão empregados.

Passamos para os relatos de experiências, cada cursista relatou sobre o “Avançando na Prática” que desenvolveu com seus alunos. Alguns cursistas comentaram que tiveram dificuldade em aplicar atividades da unidade 19 e 20 onde tiveram que se adequar ao nível de conhecimento da turma. A cursista Vera relatou que no começo os seus alunos tiveram dificuldade em realizar a tarefa da página 196, talvez por ser uma atividade nova, porém no decorrer da atividade demonstraram interesse e habilidade em formar os textos. Teve cursistas que não haviam concluído os avançandos da unidade anterior,portanto fizeram seus relatos e apresentaram alguns trabalhos realizados, nesta oficina, como o da página 40, 82 e 105. Foi um momento riquíssimo de socialização, troca de experiências e sugestões, pois os professores estavam entusiasmados em relatar as atividades realizadas.

Partimos para a parte prática da oficina, levei várias gravuras de produtos, e pedi para que formassem grupos para realizar a tarefa de produção de um texto publicitário, fazendo uso de linguagem verbal e não verbal. Cada grupo deverá usar de seus conhecimentos prévios e criatividade, provocando a atenção e o interesse dos “compradores” por meio de uma frase negativa aliada a informação sobre o produto. Os grupos produziram os textos e expuseram para os demais. Logo após as apresentações fizemos uma análise dos textos e sugeri a realização da mesma atividade com os alunos.

Ao finalizarmos nosso encontro realizamos a avaliação desta oficina e das atividades desenvolvidas. Por estarmos concluindo a primeira etapa do Gestar, solicitei que escrevessem os pontos positivos, negativos e sugestões para o aprimoramento na continuidade do nosso trabalho. Os professores entregaram os portifólios para serem analisados no encontro. Concluindo a primeira fase de formação, realizei a entrega de um CD com o conteúdo repassado na primeira etapa de formação do Gestar II em Porto Alegre.




Formadora: Maria Aparecida Andres Nascimento
Bossoroca - RS