quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Relatório da Oficina Livre e Projeto – 8h

Data:14/10/09


Iniciamos o encontro com a reflexão da mensagem “ A ação da Educação”- Rudolf Steiner.

Após a reflexão, falei um pouco de como aconteceu o encontro da 2° etapa do Gestar II, em Porto Alegre, pois participar de mais um encontro, proporcionou-me rica contribuição no sentido de possibilitar uma reflexão sobre às necessidades de mudanças e novas buscas para melhoria da educação, pois desenvolvemos uma forma de ensinar que poderíamos chamar de mútua, uma vez que aprendemos uns com os outros, assim como também aprendemos com nossos alunos. A educação precisa se adequar a mudanças. Para tanto, buscamos um novo caminho um jeito novo de caminhar. Esse é o motivo de nosso trabalho: sermos cada vez mais conscientes hoje, na formação do homem de amanhã. O Gestar II nos abre novas possibilidades de construção, reconstrução, tornando-nos cada dia mais aptos as transformações.

Devolvi os portifólios de minhas cursistas, que havia levado para o encontro, fiz algumas colocações a respeito do que poderia ser melhorado. Elaboramos o cronograma da segunda etapa do Gestar II, de forma que seja finalizado até dezembro de 2009.
Passamos a falar sobre a Avaliação Diagnóstica do Gestar aplicada com os alunos. Cada professor fez o relatório de sua turma em relação aos resultados obtidos nas provas, a porcentagem de acertos e erros dos alunos em cada questão, a média da turma e principalmente dos descritores de maior e menor dificuldades dos alunos.

Em seguida passamos a refletir e discutir sobre quais passos a seguir diante dos resultados. Ressaltei para os professores que saber se o aluno vai mal não basta, precisamos apontar caminhos para o sucesso do processo avaliativo.
Lembramos que evoluir em avaliação é acompanhar o ser humano integralmente, para isso lembramos alguns conceitos de alguns pensadores sobre avaliação. Orientei para devolver as provas corrigidas para os alunos e trabalhar em aula de modo que os alunos saibam o que erraram e o que ainda precisam aprender, salientando a importância de trabalhar os descritores, pois estamos trabalhando as habilidades. Sabemos que há muito a melhorar, mas os professores ao mesmo tempo constataram que o trabalho já está produzindo frutos.

Em um segundo momento passamos a conversar sobre os andamentos dos projetos, como estão sendo desenvolvidos, dos quais foram elaborados por escola, sendo num total de quatro. As cursistas da Escola Municipal Josefina Ferreira Aquino, relataram que o projeto “ A leitura da família” está tendo um bom resultado, os alunos levam a sacola com variedades de livros para serem lidos para a família e junto acompanham a ficha para anotarem o que foi lido bem como sua opinião a respeito do assunto. Os demais projetos também estão em andamento, orientei sobre algumas alterações necessárias e passamos a refletir da importância de se trabalhar com projetos pois as aulas se tornam mais agradáveis, há uma interação maior entre comunidade escolar, resultando um melhor aproveitamento dos alunos.
Após esse momento, iniciamos nossas discussões teóricas acerca do tema da TP 1 Linguagem e Cultura.

Na comunidade em que vivemos, usamos a língua portuguesa para nos comunicar e interagir com outras pessoas. Assim, quanto maior o domínio que temos da língua, maiores são as possibilidades de termos um desempenho linguístico eficiente.
O domínio da língua é decisivo na possibilidade de plena participação e realização do individuo na sociedade.

Sendo a linguagem um instrumento de interação na sociedade, precisamos trabalhar de maneira que o aluno adquira o conhecimento e a compreensão sobre a realidade histórica, social e cultural, respeitando a variante lingüística do aluno e proporcionando-lhe condições de apropriação da modalidade culta da língua entre as quatro habilidades básicas: ler, ouvir, falar e escrever.

A língua evolui, transformando-se historicamente, por exemplo, algumas palavras perdem ou ganham silabas; outras deixam de ser utilizadas; novas palavras surgem de acordo com as necessidades.
Em contato com outras pessoas, na rua, na escola, no trabalho, observamos que nem todas falam igual. Há pessoas que falam de modo diferente por serem de outras cidades ou regiões do país, ou por fazerem parte de outro grupo ou classe social. Essas diferenças no uso da língua são as variedades lingüísticas. Todas as variedades lingüísticas regionais são perfeitamente adequadas à realidade onde surgiram.

Para finalizar as discussões teóricas apresentei o filme “ Língua vidas em Português”. Logo após realizamos uma reflexão sobre o filme o qual relata os vários paises que falam a língua portuguesa. Tivemos a oportunidade de analisarmos a língua falada por varias pessoas como feirante, vendedor ambulante, empresários, bancários, cantores, escritores, religiosos, estudantes, etc..., com influência de culturas diferentes. Para o escritor José Saramago “ Não há uma Língua Portuguesa há línguas em Português”. Realizei a avaliação da oficina e tivemos a certeza de que os objetivos propostos foram atingidos.
Formadora juntamente com as cursistas debatendo temas da oficina livre e projeto

Formadora: Maria Aparecida Andres Nascimento Bossoroca - RS

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