domingo, 26 de julho de 2009

Oficina 8




















Professora cursista com os alunos da E.M.E.F.Josefina Ferreira Aquino aplicando atividade do Avançando na Prática, da TP4 com o conto "Admirável Mundo Louco" de Ruth Rocha.




















Alunos realizando atividades sobre o conto "Admirável Mundo Louco" (Ruth Rocha).




RELATÓRIO DA OFICINA: 8
DATA: 15/07/09
TP4 – Unidades 15 e 16
Mergulho no texto
A produção textual – Crenças, teorias e fazeres.


“ Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação – reflexão.”
Paulo Freire.




No dia quinze de julho de dois mil e nove, nos reunimos para realizarmos mais uma oficina do GESTAR no município de Bossoroca - RS, a qual discutimos a importância da formulação de perguntas, nos vários momentos do processo da leitura, os procedimentos que possibilitam ao leitor chegar à estrutura do texto, como conhecimento importante para compreensão global do mesmo e procedimentos que facilitam a consecução de um dos objetivos mais importantes da leitura que é o ler para aprender e mesmo sem esquecer a leitura, abordamos o processo de produção textual como uma forma de sair da passividade no ensino da escrita, e motivar nossos alunos a desenvolverem a escrita comunicativa.

Inicialmente fizemos um momento de reflexão do texto “ As tarefas da educação” de Rubem Alves – nos perguntamos: o que estou ensinando é ferramenta para quê? A partir deste questionamento, abrimos as discussões sobre o conteúdo tratado na unidade, a importância da formulação das perguntas, na ajuda á leitura do aluno, pois na hora de iniciar uma produção de escrita, certas informações precisam estar claras para que o aluno saiba por onde começar um texto. Por isso, ressaltei que é fundamental que o professor promova e estimule as perguntas dos alunos sobre o texto.

Seja qual for a forma de entender a leitura, não podemos deixar de considerar que ela é sempre um meio. Lemos sempre para alguma coisa: para saber mais, para nos alegrar, ela é sempre uma forma de nos entendermos e de nos situarmos no mundo.
Para fazermos uma reflexão final sobre o papel do professor no ensino de leitura e no desenvolvimento de estratégias de compreensão da leitura, debatemos sobre o texto ampliando nossas referências “ Por que meu aluno não lê? “ de Ângela Kleiman, página 147 e 148. A partir da leitura do texto, solicitei que os professores indicassem algumas razões pelas quais os nossos alunos lêem tão pouco, ou não lêem.

Os professores levantaram vários pontos como a falta de conhecimento prévio e incentivo da família, e evidenciaram suas dificuldades. Então, ressaltei o desafio que é para nós, professores, ajudar nossos alunos a terem necessidade e consequentemente, terem objetivos que tornem a leitura uma experiência significativa. Surgiu várias sugestões, inclusive a professora Vera, partindo desta necessidade está elaborando o seu projeto, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Josefina Ferreira Aquino sobre a leitura envolvendo a família.

Apresentei também os slides “uma conversa sobre a produção escrita na escola” e debatemos da importância na hora de iniciar uma produção escrita, de o aluno precisar saber o quê, para quê e para quem vai escrever, só então se define a forma do texto, que precisa ser entendido pelo leitor. Apresentei também algumas sugestões sobre produções textuais, focalizando a importância de o professor trabalhar com diferentes temáticas e estruturas textuais, bem como deixar que as idéias dos alunos fluam, respeitando a capacidade de expressar-se, a criatividade e a originalidade de sua produção. Sugeri a aplicação de código de revisão e reescritura nos textos.

Segundo Garcez (2004), o bom leitor evidência em seu texto suas leituras prévias, desenvolvendo autoria e criatividade, portanto, quanto maior a interação do leitor com o texto e mais desenvolvida for sua habilidade de leitura, melhor será sua produção textual e organização da idéias, desenvolvimento do texto, revisão e reescrita.

Passamos então, para as explanações sobre o Avançando na Prática, desde o planejamento da atividade até o resultado, dos quais os professores tiveram oportunidades de trocar experiências, pois foram bem diversificadas as atividades aplicadas, como por exemplo a professora Vera trabalhou o texto “Admirável Mundo Louco” – Ruth Rocha, e aplicou o Avançando na Prática da página 124, a qual ressaltou que não encontrou maiores dificuldades, pois o conto foi bem trabalhado antes e despertou a curiosidade dos alunos em pesquisarem algumas palavras desconhecidas, como por exemplo, a palavra “flóbitos”. Outra atividade desenvolvida que foi bem aceita pelos alunos foi a criação do diário, assim também Avançando na Prática da página 131, a apresentação desordenada de parágrafos, para serem ordenados. Através dos relatos e de experiências entre os professores podemos concluir que a maioria dos alunos demonstram entusiasmo na realização das tarefas, e a maior dificuldade encontrada é a parte da organização de idéias e ortografia. A partir dos relatos discutimos sobre o assunto da próxima Oficina TP5 Unidade 17 e 18 e realizamos a avaliação da Oficina.

Concluímos que o GESTAR veio na hora certa para somar com nossos conhecimentos, com o qual as aulas tornaram-se mais gratificantes.

Formadora Maria Aparecida Andres Nascimento

segunda-feira, 20 de julho de 2009


Alunos realizendo atividades da TP 4 sobre o Ambiente letrado.
Professora cursista com os alunos da E.E.E.F. Haidee Nascimento sistematizando o conhecimento observado sobre o ambiente letrado e apreciando os cartazes.




RELATÓRIO DA OFICINA 7
DATA: 08/07/09
TP4- Unidades 13 e 14.
Leitura, escrita e cultura.
O processo da leitura.
No dia 08 de julho, nos reunimos novamente para realizarmos a sétima oficina do Gestar no município de Bossoroca/RS .

Iniciamos refletindo sobre o processo de letramento e a necessidade de desenvolver habilidades que tornem nossos alunos proficientes em leitura. Sabemos que qualquer experiência na vida de uma pessoa tende a ter melhores resultados quanto mais ela atende a objetivos claros e verdadeiros para o sujeito que a vivencia. Com a leitura não é diferente, quanto mais ela tiver um objetivo para o aluno, mais ele vai buscar o material adequado, ou vai ler com disposição o que lhe é oferecido, e com mais facilidade vai compreendê-lo.
É necessário, pois, que o professor tente ajudar seu aluno a desenvolver a consciência da importância, não só de ler, como também dos diferentes tipos de leitura. E isso não se consegue repetindo de que “ler é preciso”, “ler é viajar”, “quem lê sabe mais”. Como diz Paulo Freire;” Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”(Educação na cidade, 1991). O que nós, professores, temos de tentar é conhecer os interesses dos alunos, ter clareza quanto ao que eles sabem e oferecer-lhe materiais e experiência de leitura capaz de mobilizá-los, quer dizer, tornar a leitura significativa implica criar nos alunos motivos para ler, ou ajuda-las a ter necessidade de ler.

Sabemos que é por meio do letramento que vamos adquirir novos conhecimentos, transformar aqueles que já temos comunicar o que pensamos e conhecemos sobre o mundo aos outros. Assim, aprendemos e desenvolvemos a leitura e a escrita de acordo com os diversos contextos em que vivemos. Então, distribui alguns questionamentos para serem debatidos e socializados entre os professores.

1- Como você define letramento?
2-Qual a relação que você estabelece entre letramento, alfabetização escolarização?
3-Como podemos relacionar letramento com as praticas de cultura local?
4-De que modo o conhecimento prévio interfere na atividade de leitura e escrita?
5-Qual deve ser o papel do professor que trabalha na perspectiva do letramento?

A partir do estudo das atividades propostas ,refletimos sobre o desenvolvimento da escrita e sobre as diversas formas de representação e utilização da cultura letrada, bem como da sua importância para o nosso aluno.Enfatizamos a diversidade cultural, a valorização do conhecimento prévio e lemos e discutimos o “Ampliando nossas referências”, da página 54 e55.
Apresentei slides sobre alguns conceitos de letramento como o de Kleiman(2004) que define o termo letramento do seguinte modo;
“Podemos definir hoje o letramento como um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos, para objetivos específicos”. (Kleiman, 2004,p. 19).

Para Magda Soares não basta à alfabetização, é preciso atingir o letramento, a qual define como sendo; ”Letramento é o estado ou condição de quem não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e de escrita que circulam na sociedade em que vive, conjugando-as com as práticas sociais de integração oral.”
Distribui para os professores o poema de Magda Soares “O que é Letramento”? Para definirmos melhor o verdadeiro sentido da palavra.

Passamos então, para os relatos da Lição de Casa e o Avançando na Prática. A professora Gerônima escolheu o tema Festa Junina, por ser uma festa que é realizada na escola, para que os alunos escrevessem um texto informativo e para que isso acontecesse era preciso ter conhecimento do assunto, por isso orientou os alunos que pesquisassem, coletassem dados sobre o assunto para depois escreverem o texto. Comentou que foi valido e incentivou os alunos a adquirirem um pouco mais de conhecimento sobre essa cultura.

A professora Maria Janeth também escolheu o mesmo tema, iniciou a aula comentando a respeito das festas realizadas na comunidade local, regional e nacional, após solicitou que os alunos escrevessem um texto informativo, de acordo com o conhecimento que cada um tem sobre as festas juninas. Comentou que os alunos tiveram dificuldade em passar para o papel as suas falas de acordo com as reflexões feitas sobre as maneiras de expressar a cultura local, o quê o fez perceber que deverá ampliar o conhecimento dos alunos, tendo em vista o propósito da comunicação.

A professora Vanise, levou em conta que observar o ambiente letrado é importantíssimo para que possamos entender as práticas da cultura escrita e transformar o nosso conhecimento, desenvolveu o Avançando na Prática da página 31, a qual relatou que não havia concluído.

Após os relatos das professoras concluímos que a grande maioria dos alunos apresenta dificuldade em organizar suas idéias e colocar no papel. Portanto, é preciso que o professor não desanime e tenha consciência que o nosso desafio é ajudar os alunos a terem necessidade de ler, buscar com eles as razões para saber alguma coisa. Pois, o aluno participa da cultura letrada quanto mais tiver experiência com materiais escritos em gêneros textuais diversos. Esperamos que vocês professores criem, dentro de seu espaço de trabalho oportunidade para que estas construções se dêem de fato, trabalhando a leitura e a escrita a partir de uma perspectiva do letramento.Avaliamos que este encontro foi de fundamental importância para nós, por se tratar de temas tão relevantes na prática do professor.


Formadora Maria Aparecida Andres Nascimento

Oficina 6 foto


Professores cursistas realizando atividades da TP 3

Unidade 11 e 12

Foto oficina 6


Professores expondo trabalhos realizados pelos alunos

RELATÓRIO DA OFICINA 6
DATA: 26/06/09
TP 3 unidade 11 e 12
Tipos textuais
A inter-relação entre gêneros e tipos textuais

“Feliz aquele que transfere o que sabe, e aprende com o que ensina.”
Cora Coralina.

No dia vinte e seis de junho, nos reunimos para realizarmos a sexta oficina do gestar de Língua Portuguesa no município de Bossoroca, RS.

Iniciamos com um momento de reflexão por meio de uma mensagem de autoconfiança:
” Não seja como rio que corre sozinho”

Logo após, começamos as discussões sobre o conteúdo tratado na unidade, tipos textuais e inter-relação entre gêneros e tipos textuais. Sabemos que o grande desafio de todo o professor de Língua Portuguesa é fazer com que seu aluno lê, interprete, escreva melhor o seu próprio idioma na situação sóciocomunicativa. Por isso, refletimos juntos a respeito dos conceitos fundamentais de tipos e gêneros textuais. Sendo os tipos textuais mais conhecidos que os gêneros na tradição escolar, especialmente em aula de redação, quando trabalhamos com a descrição, a narração e a dissertação, que por muito tempo, esses três tipos de textos reinaram absolutos nas propostas de escrita. Consenso entre professores, essa maneira de ensinar a escrever foi um das principais responsáveis pela falta de proficiência entre nossos estudantes. “Nessa antiga abordagem ninguém aprendia a considerar quem seriam os leitores. Por isso, não havia a reflexão sobre a melhor estratégia para colocar uma idéia no papel”, resume Telma Ferraz Leal, da universidade Federal de Pernambuco.

A partir do que lemos sobre os tipos textuais, os professores apresentaram algumas dúvidas, quanto os dois tipos menos freqüentes no processo de ensino aprendizagem: o injuntivo( ou instrucional) e o preditivo. Então, sugeri que fizéssemos uma seleção de textos de diversos gêneros separando conforme sua seqüência tipológica e seu objetivo.

No segundo momento, abri espaço para que os professores fizessem as explanações sobre o Avançando na Prática, como planejaram a atividade, bem como o resultado alcançado. A maioria dos professores realizaram a atividade do Avançando na prática da TP 3 página 109, a qual o aluno teria que descrever o objeto oralmente, para depois escrever o texto descritivo. Mesmo depois de realizarem a atividade de maneira lúdica, alguns ainda encontraram dificuldades na organização de ideias, na estrutura textual e na ortografia. O que me fez abrir um espaço para nos questionarmos que “escrever não é fácil” e para que o aluno fique estimulado com a proposta, é preciso investigá-lo, fazê-lo refletir sobre o que lê e escreve. Portanto, nosso aluno só vai conseguir produzir textos de qualidade, se nós professores mudarmos nossos métodos e o programa gestar esta nos oportunizando a alcançarmos esse objetivo.

A professora Vera relatou que propôs para os alunos uma criação de texto descritivo a partir de gravura, a qual não teve êxito na atividade proposta, a grande maioria encontrou muitas dificuldades na estrutura do texto. Sugeri que devolvesse os textos para os alunos e reprogramasse a atividade, retomando no quadro os passos para se escrever um texto e como iria acontecer a Festa Junina na escola, pediu-lhes que realizassem seu texto descritivo a partir do que aconteceu na festa. Após os outros relatos, sugestões e trocas de experiências, que temos plena consciência que é muito importante para nós educadores, realizamos a avaliação da oficina, alguns professores questionaram o pouco tempo de uma oficina para outra e também pelo fato de haver muitos eventos na escola: término de trimestre, paralisação no município, jogos escolares, acabaram atropelando o planejamento das atividades. Retomamos os assuntos da próxima oficina da TP4 – unidade 13 e 14.
Acreditamos que estamos no rumo certo, pois o futuro depende de nossas ações no presente e se semeamos boas sementes os frutos serão igualmente bons.
Formadora Maria Aparecida Andres Nascimento
Bossoroca-RS

Oficina 6


Não seja como o rio que corre sozinho...


No dia-a-dia da prática como educador, possivelmente
Surgem dúvidas do que e como fazer. O conhecimento
Na área tecnológica, se amplia e se multiplica a cada dia. E uma constante atualização torna-se necessária.
É na transformação da realidade que o conhecimento vai adquirindo sentido e se concretizando em múltiplas facetas. Por outro lado, nós educadores também somos responsáveis pela prática educativa.
A nossa responsabilidade se volta para a formação de cidadãos críticos, que saibam refletir e empreender, tornando-se protagonistas de sua própria história.
Esse novo perfil exigido de nós, educadores, está repleto de desafios, de questões não respondidas, de busca para novos caminhos.
Ao contemplarmos um rio, tomamos consciência de que ele nunca é o mesmo. Há um percurso em busca do infinito que se mistura a um destino.
As águas correm, deixam saudades muitas vezes, mas passam sempre e com elas encontramos as inseguranças que surgem após cada curva.
Mas, é o constante movimento que permite ao rio ter águas claras e transparentes. Se ele permanecesse parado, suas águas turvariam, apodreceriam e perderiam o seu encanto, juntamente com a possibilidade da vida.
O educador inquieto, que investiga, que experimenta situações, erra e tenta de novo; é como um rio.
Um rio que não se contenta em ser o mesmo, que constrói seu percurso, tendo consciência que em cada ação está presente toda a história de toda a sua espécie a que pertence.
A arte de educar instaura uma dimensão inovadora frente a realidade, exigindo confiança para que toda a comunidade escolar caminhe junto, levando a própria felicidade e a felicidade dos outros a um destino seguro.
Mas, não sejamos como um rio que corre sozinho, mas que juntos possamos levar a diante o nosso compromisso maior-a Educação.

Formadora: Maria Aparecida Andres Nascimento

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Textos de Alunos




Textos dos alunos Produção de sua própria Biografia da Oficina 5





Avançando na Prática.




RELATÓRIO DA OFICINA 5
DATA:17/06/09

TP3 - UNIDADE 9 e 10

GÊNEROS TEXTUAIS

“Ensinar é um exercício
de imortalidade.
De alguma forma
continuamos a viver
naqueles cujos olhos
aprenderam a ver o mundo
pela magia da
nossa palavra.
O professor, assim, não
morre jamais...” (Rubem Alves).

Realizamos mais uma oficina do GestarII no Município de Bossoroca- RS, foi o nosso 3º encontro e nossa 5ª Oficina. O encontro foi muito produtivo, os professores estão bem entusiasmado com a diversidade de atividades sobre gêneros textuais, o que lhes possibilitou a realizar um trabalho de qualidade, levando o aluno através de uma metodologia desafiadora buscar a auto-descoberta da capacidade de refletir, analisar diversos gêneros textuais e se posicionar criticamente diante da realidade social. Ser capaz de reconhecer diferenças e semelhanças nas maneiras pelas quais organiza seus textos de comunicação. É natural que alguns sejam mais facilmente reconhecidos, outros, menos principalmente os com maior circulação no nosso dia-a-dia, outros menos, do qual temos que aprender pela análise de sua estrutura.Portanto, cada texto só admite classificação após a análise de todos os fatores que envolvem sua construção, a estrutura, as finalidades do texto e a situação social dos interlocutores.

Iniciamos então, o momento mais importante do encontro, pois os professores cursistas entregaram os registros do Avançando na Prática e passamos para a exposição dos relatos de como foi o trabalho na sala de aula com a sua turma, as quais variaram de 5ª a 8ª séries de diferentes escolas da zona urbana e rural do município.

A professora cursista Maria Janeth relatou que tomou como base para aplicar o avançando na prática um gênero frequentemente trabalhado com os alunos: A FÁBULA. A partir desse gênero fez um estudo mais profundo a respeito das características que aproximam com outros textos e permitem identificá-lo como fábula. Realizou a leitura e análise das duas versões de “A cigarra e as formigas”, escritas por Monteiro Lobato e Jean de La Fontaine, bem como análise de suas biografias. Houve comparação entre os gêneros Fábula e Biografia para que os alunos percebessem as diferenças na organização textual. Uma segunda versão da fábula foi analisada, desta vez em versos. Neste momento, foi possível a comparação de texto em prosa e texto em verso. Solicitou aos alunos que contassem a fábula usando a linguagem não- verbal,através de ilustração e que o desfecho da história ficasse a critério deles.

Os alunos apontaram à importância da valorização do trabalho do outro, que solidariedade e amizade são importantes, e que o egoísmo e a inveja são desprezíveis e ilustraram as fábulas. Outro fator relevante foi a aceitação dos alunos a cada atividade proposta, participaram com interesse a todas as reflexões .A professora acredita que as informações sobre estes gêneros textuais foram assimiladas efetivamente e que as aplicações destas atividades foram fatores preponderantes para o enriquecimento da sua prática pedagógica.

As demais professoras cursistas realizaram o avançando na prática da TP3, página 25, os quais relataram que realizaram a leitura da biografia do escritor Carlos Drummond de Andrade para os alunos e explicaram as características que compõem o texto.Um dos professores solicitou que os alunos pesquisassem a diferença entre a palavra bibliografia de biografia. Logo após foi pedido que cada um elaborasse a sua própria biografia, em terceira pessoa como a apresentada. A professora Geronima relatou que sua turma não apresentou dificuldades na elaboração e que no final cada aluno leu sua biografia para os demais colegas e foram aplaudidos e ficaram orgulhosos.
A professora Vera, falou que no primeiro momento os alunos ficaram todos entusiasmados em escrevê-los, mas logo vieram as dúvidas. Houve uma interação professor e aluno e o trabalho tornou-se gratificante e lhe serviu para enriquecer o processo ensino aprendizagem, pelo qual teve oportunidade de conhecer a realidade de sua turma. A professora Vanise, se pronunciou dizendo que o trabalho foi interessante e envolvente com textos ricos em informações, mas que houve grande dificuldade no quesito produção textual, pois a linguagem oral está presente na escrita e verificou erros ortográficos e falta de organização de idéias, além de muita relutância de alguns em expor suas vidas. Mesmo assim a atividade tornou-se um desafio, passou então a corrigir os textos, trabalhando com a estrutura e o gênero.

Diante desses e outros relatos, sugeri que seria conveniente a turma tomar conhecimento do que os colegas criaram, utilizando o mural da sala com criatividade. E também da importância de valorizar o ‘produto’ do aluno que na realidade, não é final. Se o aluno se habituar a voltar e a reformular o que elaborou, perceberá que seu trabalho não está ‘fechado’ e que é possível um aprimoramento. Se for necessário o professor deve rever outros tópicos fundamentais, para chegar á criação, trabalhando a organização do pensamento e a seqüência lógica das ideias. Após este momento, foi feita a avaliação do encontro e a reflexão sobre as unidades 11 e 12 da TP3 que serão assuntos da próxima oficina.
Formadora: Maria Aparecida Andres Nascimento
Bossoroca-RS

Foto das cursistas com Luiz Antonio Marcuschi

Professoras Cursistas do Gestar II de Língua Portuguesa com o
Sr Luiz Antonio Marcuschi no Simpósio Internacional de
Estudos de Gêneros textuais.





















Formadora Maria Aparecida Andres Nascimento


Bossoroca-RS
( Oficina Livre).