sexta-feira, 3 de julho de 2009

RELATÓRIO DA OFICINA 5
DATA:17/06/09

TP3 - UNIDADE 9 e 10

GÊNEROS TEXTUAIS

“Ensinar é um exercício
de imortalidade.
De alguma forma
continuamos a viver
naqueles cujos olhos
aprenderam a ver o mundo
pela magia da
nossa palavra.
O professor, assim, não
morre jamais...” (Rubem Alves).

Realizamos mais uma oficina do GestarII no Município de Bossoroca- RS, foi o nosso 3º encontro e nossa 5ª Oficina. O encontro foi muito produtivo, os professores estão bem entusiasmado com a diversidade de atividades sobre gêneros textuais, o que lhes possibilitou a realizar um trabalho de qualidade, levando o aluno através de uma metodologia desafiadora buscar a auto-descoberta da capacidade de refletir, analisar diversos gêneros textuais e se posicionar criticamente diante da realidade social. Ser capaz de reconhecer diferenças e semelhanças nas maneiras pelas quais organiza seus textos de comunicação. É natural que alguns sejam mais facilmente reconhecidos, outros, menos principalmente os com maior circulação no nosso dia-a-dia, outros menos, do qual temos que aprender pela análise de sua estrutura.Portanto, cada texto só admite classificação após a análise de todos os fatores que envolvem sua construção, a estrutura, as finalidades do texto e a situação social dos interlocutores.

Iniciamos então, o momento mais importante do encontro, pois os professores cursistas entregaram os registros do Avançando na Prática e passamos para a exposição dos relatos de como foi o trabalho na sala de aula com a sua turma, as quais variaram de 5ª a 8ª séries de diferentes escolas da zona urbana e rural do município.

A professora cursista Maria Janeth relatou que tomou como base para aplicar o avançando na prática um gênero frequentemente trabalhado com os alunos: A FÁBULA. A partir desse gênero fez um estudo mais profundo a respeito das características que aproximam com outros textos e permitem identificá-lo como fábula. Realizou a leitura e análise das duas versões de “A cigarra e as formigas”, escritas por Monteiro Lobato e Jean de La Fontaine, bem como análise de suas biografias. Houve comparação entre os gêneros Fábula e Biografia para que os alunos percebessem as diferenças na organização textual. Uma segunda versão da fábula foi analisada, desta vez em versos. Neste momento, foi possível a comparação de texto em prosa e texto em verso. Solicitou aos alunos que contassem a fábula usando a linguagem não- verbal,através de ilustração e que o desfecho da história ficasse a critério deles.

Os alunos apontaram à importância da valorização do trabalho do outro, que solidariedade e amizade são importantes, e que o egoísmo e a inveja são desprezíveis e ilustraram as fábulas. Outro fator relevante foi a aceitação dos alunos a cada atividade proposta, participaram com interesse a todas as reflexões .A professora acredita que as informações sobre estes gêneros textuais foram assimiladas efetivamente e que as aplicações destas atividades foram fatores preponderantes para o enriquecimento da sua prática pedagógica.

As demais professoras cursistas realizaram o avançando na prática da TP3, página 25, os quais relataram que realizaram a leitura da biografia do escritor Carlos Drummond de Andrade para os alunos e explicaram as características que compõem o texto.Um dos professores solicitou que os alunos pesquisassem a diferença entre a palavra bibliografia de biografia. Logo após foi pedido que cada um elaborasse a sua própria biografia, em terceira pessoa como a apresentada. A professora Geronima relatou que sua turma não apresentou dificuldades na elaboração e que no final cada aluno leu sua biografia para os demais colegas e foram aplaudidos e ficaram orgulhosos.
A professora Vera, falou que no primeiro momento os alunos ficaram todos entusiasmados em escrevê-los, mas logo vieram as dúvidas. Houve uma interação professor e aluno e o trabalho tornou-se gratificante e lhe serviu para enriquecer o processo ensino aprendizagem, pelo qual teve oportunidade de conhecer a realidade de sua turma. A professora Vanise, se pronunciou dizendo que o trabalho foi interessante e envolvente com textos ricos em informações, mas que houve grande dificuldade no quesito produção textual, pois a linguagem oral está presente na escrita e verificou erros ortográficos e falta de organização de idéias, além de muita relutância de alguns em expor suas vidas. Mesmo assim a atividade tornou-se um desafio, passou então a corrigir os textos, trabalhando com a estrutura e o gênero.

Diante desses e outros relatos, sugeri que seria conveniente a turma tomar conhecimento do que os colegas criaram, utilizando o mural da sala com criatividade. E também da importância de valorizar o ‘produto’ do aluno que na realidade, não é final. Se o aluno se habituar a voltar e a reformular o que elaborou, perceberá que seu trabalho não está ‘fechado’ e que é possível um aprimoramento. Se for necessário o professor deve rever outros tópicos fundamentais, para chegar á criação, trabalhando a organização do pensamento e a seqüência lógica das ideias. Após este momento, foi feita a avaliação do encontro e a reflexão sobre as unidades 11 e 12 da TP3 que serão assuntos da próxima oficina.
Formadora: Maria Aparecida Andres Nascimento
Bossoroca-RS

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